Topo

Perrone

Clubes interessados em Pedrinho estão longe de valor que anime Corinthians

Perrone

28/11/2018 04h00

Recentemente, a diretoria do Corinthians tem recebido constantes sondagens de clubes do exterior interessados em Pedrinho, mas até agora ninguém acenou com uma quantia que animasse os alvinegros a iniciar negociação.

Pelo menos dois dos times atraídos pelo meia-atacante chegaram a falar em valores. Porém, nenhum mostrou disposição em pagar mais de 10 milhões de euros (R$ 43,9 milhões) pelo jogador, segundo duas fontes com trânsito na diretoria corintiana. A quantia é considerada insuficiente pelos dirigentes para começar a discutir uma possível transferência.

Quem já procurou diretamente o meia-atacante foi o Borussia Dortmund. Um dia após a final da Copa do Brasil, vencida pelo Cruzeiro, dirigentes do clube alemão se reuniram com Pedrinho e detalharam um plano de carreira para ele. Até um psicólogo entrevistou o jogador.

Na ocasião, o estafe da revelação alvinegra se empolgou e esperava que o time alemão tentasse uma definição rápida sobre a contratação. No entanto, até a manhã desta terça (27), o Borussia não havia voltado a procurar Will Dantas, empresário de Pedrinho, para marcar nova reunião.

A avaliação no estafe do atleta é de que o time alemão ainda tem interesse no jogador, mas concluiu que está longe de poder oferecer uma quantia que atenda aos interesses do Corinthians.

A multa contratual de Pedrinho é usada como referência pelo clube paulista para tentar elevar o preço do meia-atacante. Ela está fixada em 50 milhões de euros (R$ 219,8 milhões). A direção não fala publicamente por quanto venderia sua revelação.

O Corinthians tem 70% dos direitos econômicos de Pedrinho, que tem contrato até dezembro de 2020. O restante pertence à empresa de Dantas, que mantém uma parceria com Giuliano Bertolucci para negociar seu cliente. O empresário parceiro é amigo de longa data de Andrés Sanchez, presidente do Corinthians.

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.