Receita cresce, e Palmeiras aumenta gasto mensal médio em R$ 16,9 milhões
Líder do Brasileirão, o Palmeiras gastou com seu departamento de futebol nos oito primeiros meses de 2018 quase a mesma quantia desembolsada no ano passado inteiro.
De acordo com o último balancete apresentado pelo clube ao COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), a despesa alviverde com suas equipes profissionais e de base até 31 de agosto deste ano foi R$ 408.438.983,87. Em 2017, a agremiação precisou de R$ 408.726.583,66 para tocar seu departamento de futebol.
Ou seja, em oito meses de 2018, o Palmeiras gastou R$ 287.599,79 a menos do que no ano passado todo. A média mensal de gasto com futebol atual é de R$ 51,05 milhões. Em 2017, ela foi de R$ 34,06 milhões. Os números representam um aumento de R$ 16,99 milhões na despesa média do clube por mês com futebol.
A escalada de despesas aumenta a pressão de conselheiros palmeirenses pela conquista do Brasileiro, já que a Libertadores, principal competição disputada pela equipe em 2018, não foi conquistada.
O aumento dos gastos, porém, é acompanhado pelo incremento das receitas, o que equilibra as contas. A arrecadação gerada pelo futebol do Palmeiras até agosto deste ano foi de R$ 462.883.445,59. Em 2017, foram embolsados 475.392.464,36. Assim, a arrecadação média mensal em 2018 é de R$ 57,86 milhões contra R$ 39,61 milhões no ano passado. Por mês, em média, entram nos cofres do clube R$ 18,25 milhões a mais do que no ano passado.
As receitas mais encorpadas asseguram superavit para o Palmeiras, apesar do aumento de despesas. Ele é de R$ 44,6 milhões até agosto deste ano.
Apesar do lucro, o COF manteve a postura que adotou desde o início de 2018 e reprovou as contas apresentadas pela diretoria de Maurício Galiotte referentes ao oitavo mês do ano.
A postura se dá por conta dos aditivos contratuais assinados com a patrocinadora Crefisa em janeiro. Isso apesar de o Conselho Deliberativo (CD) alviverde ter aprovado a reestruturação contratual em votação extraordinária há mais de dois meses.
O COF, de maioria oposicionista à gestão de Maurício Galiotte, entende que o CD não tinha competência para julgar o caso. A mudança nos contratos fez o Palmeiras assumir uma dívida de R$ 120 milhões com a empresa de Leila Pereira e José Roberto Lamacchia.
Para pessoas ligadas à administração Galiotte, as rejeições de contas do COF têm cunho político. Já o órgão de fiscalização mantém que suas decisões são técnicas.
Com Leandro Miranda, do UOL, em São Paulo
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