Corinthians pede paciência a credores e culpa penhoras em contas bancárias
O Corinthians pede paciência para pelo menos parte de seus credores por não conseguir honrar pagamentos e culpa recentes bloqueios judiciais em suas contas. A situação contrasta com a tentativa do alvinegro de fechar a contratação de Guilherme Arana por 8 milhões de euros (cerca de R$ 34 milhões) parceladamente.
Procurado, por meio de sua assessoria de imprensa, o clube disse que não se manifestaria sobre o assunto. Sob a condição de anonimato, um dirigente negou problemas enfrentados por bloqueio. Duas pessoas que fazem parte de empresas com dinheiro a receber do Corinthians, também pedindo para não serem identificadas, relataram que recentemente ouviram justificativas de que não receberiam por conta dos bloqueios.
Em mensagem enviada a um desses credores no último dia 26 e a qual o blog teve acesso o departamento financeiro corintiano diz estar com um problema sério de bloqueio nas contas e pede "mais alguns dias da enorme paciência de vocês".
Na semana passada, outro credor que tentou receber alega ter sido informado por um funcionário da área financeira do Corinthians de que o pagamento não poderia ser feito por causa de um bloqueio judicial por conta de ação movida pelo técnico Adilson Batista referente ao tempo em que ele atuou pelo clube como jogador, em 2000. A explicação também foi seguida por um pedido de paciência, segundo o cobrador.
No último dia 22, contas alvinegras foram penhoradas por causa da ação de Batista, que cobra cerca de R$ 2,6 milhões na Justiça. As penhoras, no entanto, encontraram cerca de R$ 132 mil numa conta e aproximadamente R$ 16 mil em outra. Isso no momento em que o Corinthians havia feito oferta ao Sevilla para dar uma parte dos 8 milhões de euros à vista por Arana. Entre outras divergências que emperraram a negociação até aqui, os espanhóis querem garantias de que vão receber em dia.
Outra ordem de bloqueio foi feita no último dia 28 para tentar buscar os R$ 2.530.448,65 restantes. No processo, os advogados corintianos alegam que ela foi cumprida integralmente, porém, a Justiça ainda precisava confirmar o sucesso da busca.
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