Opinião: não viu Coutinho jogar? Conversar com quem viu é obrigatório
Não vi Coutinho, morto nesta segunda (11), jogar. Mas cresci ouvindo dos mais velhos uma brincadeira que terminei por adotar quando quero dizer que faço uma dupla boa com alguém: "aqui é Pelé e Coutinho, né, Coutinho?", digo olhando para o parceiro em questão. Não é demérito ser comparado ao ex-companheiro do Rei. Pelo contrário, é de se orgulhar.
Para resumir a história, basta dizer que Coutinho não virou um mero coadjuvante apesar de jogar ao lado do melhor de todos os tempos, na minha opinião. Ouvindo os mais velhos e lendo, descobri um atacante com raro senso de colocação na área, eficiente por baixo e pelo alto e com talento suficiente para tabelar com Pelé. Não é pouca coisa. Não vou tentar ser didático comparando o ídolo santista a alguém da atualidade por achar difícil acertar.
A escassez de imagens do futebol dos anos 1960 e a impaciência cada vez maior para longas leituras por parte da maioria das pessoas tornam mais difícil manter viva a lembrança sobre esse craque. Cabe ao Santos e ao futebol brasileiro de maneira geral, incluindo a imprensa, fazer com que as novas gerações tenham pelo menos uma ideia do bolão que Coutinho bateu.
Se você, como eu, não teve a chance de ver esse craque em ação, puxe uma cadeira ao lado do primeiro senhor que você encontrar e que tenha tido esse prazer. Não irá se arrepender, garanto.
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