Nada de Crefisa. Maior receita do Palmeiras em 2018 foi a venda de atletas
Quantas vezes você ouviu que o que sustenta o Palmeiras financeiramente é a Crefisa? Provavelmente muitas. Porém, o balanço alviverde referente a 2018 mostra que a principal fonte de recursos do clube foi a venda de jogadores. A arrecadação com patrocínio ficou atrás ainda das verbas geradas pela transmissão de jogos e pela bilheteria das partidas.
O documento publicado pela direção palmeirense registra que entraram no cofre alviverde R$ 169.585.000 gerados por negociações de atletas. Nesse valor está incluída a receita obtida com mecanismo de solidariedade. Em 2017, essa marca tinha sido de R$ 37.289.000. Ou seja, houve um impressionante aumento de R$ 132.296.000.
No ano retrasado, quem mais engordou a conta corrente alviverde foram os contratos de transmissão pela TV: R$ 137.307.000. Em 2018, essa foi a segunda maior fonte de recursos com R$ 136.724.000.
Da venda de ingressos no ano passado foram contabilizados R$ 116.433.000. De publicidade e patrocínio, com o suporte da Crefisa e da FAM, foram amealhados R$ 95.476.000 contra R$ 130.910.000 da temporada anterior.
O balanço cita a venda de sete jogadores em 2018: Mina (Barcelona), Tchê Tchê (Dínamo de Kiev), João Pedro (Porto), Fernando (Shakhtar Donetsk), Roger Guedes (Sahandong), Keno (Al-Assiouty, antigo nome do Pyramidis) e Daniel Fuzato (Lazio). O valor obtido com cada um não foi especificado.
Crefisa
De acordo com o balanço do Palmeiras, em dezembro de 2018, o empréstimo junto à sua patrocinadora estava em R$ 142.685.000. A dívida existe por conta da mudança nos contratos de patrocínios vinculados a contratações de jogadores. Os acordos passaram a ser considerados empréstimos.
O alviverde terá até dois anos a partir da saída dos atletas contratados com a ajuda da parceira para restituir a empresa, caso eles deixem o clube de graça ou por valor inferior ao investido. Receitas de bilheteria e de patrocínios servem de garantia para a hipótese de inadimplemento por parte do Palmeiras.
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