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Após Everaldo, Corinthians planeja só buscar atleta sem custo em direitos

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24/05/2019 09h59

Depois de acertar a contratação de Everaldo (ex-Fluminense) a meta da diretoria do Corinthians é encerrar os gastos com a compra de direitos federativos e econômicos de jogadores para esta temporada.

Nas palavras de um dirigente do clube, que pediu para não ser identificado, o Corinthians já investiu o suficiente para ter um time competitivo, mas ainda falta os caras jogarem bola.

Para contar com Everaldo, o alvinegro gastou R$ 2,5 milhões por 50% dos direitos relativos ao atacante que pertenciam ao Velo Clube (SP).

O entendimento entre os departamentos financeiro e de futebol é de que a partir de agora o clube só traga ainda para esta temporada jogadores que não exigirem gastos com direitos. É o caso de Gil, que tenta rescindir seu contrato na China. O alvinegro só gastaria com luvas e salários.

O orçamento corintiano prevê em 2019 gasto de R$ 42.213.000 com direitos federativos. Só com o zagueiro Bruno Méndez (aproximadamente R$ 13 milhões) e Sornoza (cerca de R$ 11,1 milhões), os corintianos desembolsaram por volta de R$ 24,1 milhões. O atacante André Luis e o volante Richard são outros reforços pelos quais o clube teve que gastar para adquirir direitos.

Em reunião do Conselho Deliberativo em 4 de fevereiro, no entanto, Duílio Monteiro Alves, diretor de futebol, afirmou que o time  estava sendo montado dentro de um orçamento inferior a R$ 20 milhões.

"Disse que foi feito tudo com bastante pé no chão. Orçamento na parte de contratações de R$ 19 milhões, mesmo trazendo dez jogadores e informou que tem mais um para chegar, se tudo correr bem", registra a ata da sessão sobre trecho da fala do dirigente.

Sobre vendas, a expectativa dos cartolas é de que na janela de transferências para a Europa no meio do ano dois jogadores sejam negociados. Porém, o discurso é de que os principais atletas do elenco não devem sair.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.