O que Janaina Paschoal tem a ver com retorno de cervejas a estádios de SP
O que Janaina Paschoal (PSL-SP), uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff e deputada estadual mais votada da história de São Paulo, tem a ver com o desejo de quem quer voltar a tomar cerveja nos estádios paulistas? Ela é uma adversária de peso para o retorno das bebidas alcoólicas nas arenas e ganhou importância no processo.
A deputada foi nomeada relatora na Comissão de Constituição Justiça e Redação (CCJR) para a análise de emenda que obriga a realização de blitz com bafômetro nos arredores dos estádios em dias de partida, caso o projeto seja aprovado.
Janaina, autora de projeto de lei que veta festas com "open bar" nas universidades paulistas, votou contra a emenda. A comissão acompanhou seu voto na última quarta (15).
O veto seria uma demonstração de que a deputada entende que não é necessário reforçar a fiscalização contra motoristas embriagados caso a lei passe? Não é o que ela afirma em sua justificativa para o veto.
Janaina classifica o projeto para a volta das bebidas alcoólicas nos estádios, de autoria do deputado Itamar Borges (MDB), como inconstitucional. Assim, entende ser impossível aprovar a emenda do bafômetro.
"Não há nenhum interesse público que possa justificar seguir adiante com um projeto de lei natimorto, como é o ora analisado. Natimorto por ser inconstitucional, natimorto por ser ilegal e natimorto por ter um veto anunciado e decisões judiciais contrárias!", afirma Janaina em seu parecer.
No documento, ela cita casos em que a volta de bebida alcoólica foi aprovada em outros Estados, mas derrubada pela Justiça.
Curiosamente, a deputada aparecia como uma das signatárias da emenda que pedia a fiscalização com bafômetro. Antes de elaborar o parecer, no entanto, ela pediu a retirada de seu nome do documento, alegando que ele ali estava por um erro. Sustentou que apoiar a emenda significaria concordância com a proposta de liberação de bebidas alcoólicas nas arenas.
O projeto agora segue seu trâmite passando por outras comissões. Nesse momento está na comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários.
Depois de passar por todas as comissões, ele volta para ser votado em plenário. Se aprovado, pode ainda ser vetado pelo governador João Doria.
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