O que mudou na relação entre Palmeiras e FPF
Mais de um ano após ter rompido com a Federação Paulista de Futebol, o Palmeiras entende estar numa fase de reconstrução de seu relacionamento com a entidade.
O clube se afastou da FPF por acreditar ter havido interferência externa anulação de um pênalti a seu favor na final do Estadual de 2018, contra o Corinthians, que se sagrou campeão.
Hoje, a avaliação da diretoria palmeirense é de que parte de suas reivindicações, feitas depois daquele episódio foi, atendida. Por isso não há motivo para manter a mesma postura extrema de antes.
A decisão é de voltar a participar de reuniões na FPF nas quais o clube julgue ser importante se posicionar.
Mas, por enquanto, é improvável a presença de Maurício Galiotte. O presidente deve enviar representantes quando considerar ser interessante participar das reuniões na federação.
Antes, por conta do momento crítico, a diretoria entendia ser mais importante protestar com sua ausência. Entre os pedidos que o Palmeiras considera atendidos, o principal é o uso do VAR, utilizado nos mata-matas do último Paulistão.
O alviverde entende ter sido importante para a implantação do sistema no campeonato estadual.
No clube, a informação é de que depois de um áudio de comunicação entre uma equipe de arbitragem ser usado pelo STJD, o mesmo deve acontecer no próximo Estadual.
A gravação e a disponibilização do material em casos de dúvida era outro pedido dos palmeirenses. No alviverde é dado como certo que após o STJD utilizar áudio no julgamento que rejeitou pedido de anulação feito pelo Botafogo em jogo contra o próprio Palmeiras, o TJD agirá da mesma forma no Paulista.
A aproximação só não é maior porque Galiotte tem pelo menos uma reivindicação que não foi atendida. Ele ainda quer a troca da cúpula da arbitragem da FPF.
A visão da FPF
Por sua vez, a federação entende que o pedido é descabido. O exemplo dado na entidade é que seria o mesmo que a FPF se envolver na administração do clube.
Mesmo assim, Bastos enxerga a situação de maneira parecida com a de Galiotte. O relacionamento não é o mesmo de outrora, mas está sendo reconstruído.
Em entrevista ao portal da Band, na última terça (25), o presidente da FPF disse que a relação é "sem dificuldades. Não é igual era antigamente, mas tenho uma relação muito boa com o Maurício [Galiotte], com o Palmeiras". Ele também afirmou que o problema é página virada.
Internamente, a ausência do alviverde nas reuniões da FPF era vista como um buraco na política de Bastos de ouvir os clubes. Ele quer que essa seja uma das marcas de sua administração.
Por isso é importante para a federação o Palmeiras voltar a ocupar sua cadeira em encontros na entidade. Mesmo que não seja em todos e não pelo presidente.
Recentemente, Bastos e Galiotte se encontram em eventos fora da FPF e tiverem breves conversas que ajudaram a consolidar o novo status.
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