Santos reclama de insegurança jurídica sobre Rodrygo. CBF vê caso para STJD
O Santos não conseguiu se entender com a CBF e se queixa de insegurança jurídica sobre escalar o atacante Rodrygo contra o Atlético-MG na próxima quinta (6), pela Copa do Brasil.
Chamado para disputar o Torneio de Toulon com a seleção olímpica o jogador não se apresentou. Porém, ele segue oficialmente convocado. Com dúvidas sobre sua situação de jogo no Brasileirão, o clube o deixou de fora na vitória por 1 a 0 sobre o Ceará no último domingo (2).
A queixa entre os santistas é de que a CBF não teria respondido oficialmente se o atleta pode ou não ser escalado enquanto durar a convocação. Ou seja, a comissão técnica teme escalar Rodrygo e depois ver a equipe ser punida pela atitude.
A CBF mantém Rodrygo como convocado. E entende que se ele jogar nesse período caberá ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) analisar se é caso de punição para o clube ou não.
Rodrygo e os outros atletas que não se apresentaram à seleção olímpica não foram dispensados da convocação, apesar da impossibilidade de serem aproveitados, porque a CBF entendeu que seria uma injustiça com as equipes que cederam seus jogadores.
A entidade fez a convocação depois de conversar com os clubes envolvidos e decidir chamar apenas um de cada time. O Corinthians se prontificou a ceder dois: Mateus Vital e Pedrinho, que estão na França. Renan Lodi, do Athletico vive situação semelhante à enfrentada por Rodrygo.
O Código Brasileiro de Justiça Desportiva prevê que o clube que ordenar que um atleta não atenda à convocação para a seleção pode ser punido com multa entre R$ 100 e R$ 1oo mil. Para isso precisa ser provado que houve determinação da agremiação e não vontade do atleta de se ausentar.
Após a publicação do post, o blog recebeu o seguinte comunicado da Confederação Brasileira: "A posição da CBF foi passada aos clubes e a entidade não opinará publicamente sobre o tema".
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