Opinião: sete dúvidas que a volta do Brasileirão deixa
1 – Algo mudou para pior no Palmeiras?
Diferentemente do que havia feito até aqui, o Palmeiras não conseguiu apresentar com alguns titulares poupados desempenho semelhante ao do time principal. Especialmente no primeiro tempo do empate em um gol com o São Paulo. Ficou claro que a equipe sentiu a falta de Bruno Henrique e de sua zaga titular. Foi uma exceção ou o time de Felipão já não consegue manter o nível sem algumas peças?
2 – O Flamengo de Jorge Jesus sempre será uma máquina ofensiva?
A estreia do técnico português no Brasileirão foi de fazer o torcedor flamenguista enlouquecer de alegria. Mas o time será sempre ofensivo e eficiente como foi na goleada por 6 a 1 sobre o Goiás? O Flamengo vai jogar desta forma quando enfrentar adversários que brigam pelo título? Jesus vai conseguir equilibrar ataque e defesa para não virar um "toma mas faz"?
3 – A liderança do Palmeiras está ameaçada?
O alviverde foi para a parada durante a Copa América com status de praticamente imbatível na briga pelo título do Brasileirão. Sua apresentação abaixo da média contra o São Paulo, a vitória do Santos por 1 a 0 fora de casa sobre o arrumado time do Bahia e o massacre do Flamengo sobre o Goiás deixam a dúvidas no ar. A rodada marcou o inicio de uma nova fase na caça ao líder? Santos e Flamengo têm grandes chances de desbancar o time de Felipão? Ou foi apenas uma ligeira diminuição da diferença que acontece rotineiramente nas disputa pelo título brasileiro?
4 – Preparo físico é um dos principais problemas do São Paulo?
Antes da retomada do Brasileirão Cuca afirmou que a parada havia sido importante para igualar o elenco fisicamente. Mas, o desempenho no empate com o Palmeiras coloca seriamente em dúvida a condição física da equipe. O primeiro tempo são-paulino foi muito bom. Pato, Antony, Pablo, Hernanes e Tchê Tchê se movimentavam constantemente e confundiam a defesa rival. Na segunda etapa, porém, a queda de rendimento foi visível. Os tricolores se encolheram e convidaram o alviverde a empatar o jogo. O recuo foi uma opção tática de Cuca ou os jogadores perderam o fôlego? Ou foi um pouco de cada? A olho nu, dá pra dizer que Hernanes cansou. Teve também a contusão de Pablo. E vale lembrar que recentemente o preparador físico Carlinhos Neves pediu demissão.
5 – Carille não vai mesmo conseguir acertar o Corinthians?
Na volta ao Brasileirão, o alvinegro penou pra fazer 1 a 0 no CSA, penúltimo colocado. O que se viu foi a repetição de velhos problemas. Lentidão, excesso de erros de passes e finalizações, meias pouco produtivos, Pedrinho sem decolar, Sornoza abaixo do que se espera… Ou seja, quase nada foi resolvido nos treinamentos durante a Copa América. A boa novidade foi a estreia de Gil, que deu mais segurança à zaga. No restante, o corintiano ficou na dúvida: o técnico Fábio Carille sabe como arrumar o time?
6 – O Cruzeiro não vai conseguir jogar no Brasileiro no mesmo nível em que disputa Libertadores e Copa do Brasil?
Depois de uma atuação de gala na vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-MG pela Copa do Brasil, o time de Mano Menezes teve uma queda brutal de rendimento e não saiu do empate em casa e sem gols contra o competente Botafogo. Pedro Rocha, destaque contra o Galo, simboliza a queda de rendimento cruzeirense. Ficou longe do desempenho apresentado na partida anterior.
7 – Até onde o Botafogo pode chegar?
Antes de o Brasileirão ser interrompido, já estava claro que Eduardo Barroca havia organizado o Botafogo. No retorno da competição, ele viu seu time arrancar um ponto diante do Cruzeiro no Mineirão. Resultado de respeito, apesar da queda de rendimento cruzeirense em relação à atuação anterior pela Copa do Brasil. Antes de o campeonato começar, parte dos analistas apontava o alvinegro do Rio de Janeiro como um time que brigaria para não ser rebaixado. Neste momento, porém, a equipe está na sexta posição. O Botafogo chegou ao seu limite ou dá pra conseguir mais?
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