Palmeiras vota mudanças que rejuvenescem Conselho Deliberativo
O Conselho Deliberativo do Palmeiras vota nesta segunda (28) uma série de propostas de mudanças estatutárias. Entre as principais, estão medidas que devem rejuvenescer o órgão, além de tirar poder dos membros vitalícios menos assíduos nas reuniões.
Os conselheiros vitalícios, aqueles que tem mandato assegurado até o fim da vida, são alvos de boa parte das sugestões. Será votada proposta que reduz de 148 para 120 o número máximo de vitalícios a serem votados para compor o órgão. As votações continuam ocorrendo após a vacância de cargos por morte ou renúncia. Não haveria um corte imediato de vagas.
Por conta da redução de vagas vitalícias sugerida, outra mudança proposta é o aumento no número de conselheiros com mandato de quatro anos a serem eleitos bienalmente pelos sócios. Essa quantidade passaria de 76 para 90, já contando os suplentes. Gradualmente, haveria redução no número de assentos no conselho, pois não seriam criadas 28 vagas para suprir integralmente o corte na quantidade de vitalícios.
No pacote de mudanças é sugerida também a criação do cargo de conselheiro honorário, que daria a chance de associados beneméritos idosos participarem das reuniões do Conselho Deliberativo, mas sem direito a voto. Todo sócio benemérito com mais de 65 anos poderia requerer esse título, que é vitalício.
Também é proposto que o conselheiro vitalício que deixar de comparece a seis reuniões consecutivas, mesmo justificando as ausências, será automaticamente transformado em conselheiro vitalício emérito, sem direito a voto nas sessões do órgão. A única hipótese de se evitar isso é um pedido de licença.
Uma das mudanças mais polêmicas sugeridas é a que veda registro público das atas das reuniões do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização). Como mostrou a coluna "De Primeira", um grupo de conselheiros da oposição já se movimentou para tentar barrar a ideia. Eles sugerem que as atas desses encontros sejam publicadas no site oficial do Palmeiras.
Também chama atenção a proposta que exclui a obrigatoriedade de o candidato à presidência do clube ser brasileiro. Caso as alterações sejam aprovadas pelo conselho, elas ainda precisaram passar por votação entre os sócios da agremiação.
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