Corinthians combate previsão de déficit em novo orçamento
Após a votação sobre a versão inicial do orçamento do clube para 2020 ter sido adiada no ano passado por conta de supostas falhas, a direção corintiana prepara um novo documento tendo como um dos objetivos reduzir a previsão de déficit.
A peça inicial previa que o alvinegro terminaria o ano com R$ 21,3 milhões no vermelho.
O objetivo agora é zerar a projeção deficitária ou pelo menos alcançar uma redução significativa.
Para isso, a diretoria estuda como gerar mais receitas, além de aumentar ainda mais o corte de despesas em todas as áreas.
No quesito arrecadação uma das estratégias é aumentar a previsão de entrada de dinheiro com a venda de jogadores. Seguindo sua política, a direção fez o primeiro orçamento de maneira conservadora, colocando metas modestas em relação à premiação por desempenho em campeonatos e também na negociação de seus atletas.
A primeira projeção foi de arrecadar R$ 66,3 milhões com a venda de direitos econômicos de jogadores. Apesar de a intenção ser incrementar essa receita, os cartolas querem evitar um grande aumento na expectativa de vendas para não fugir do perfil conservador.
Porém, é boa a chance de Pedrinho ser vendido ao Benfica por 20 milhões de euros (aproximadamente R$ 93,9 milhōes), o que ajudaria na missão de evitar o déficit.
A previsão deficitária gerou várias queixas de conselheiros quando o orçamento original foi apresentado. O argumento é de que em 2019 havia expectativa de superávit R$ 650 mil. Mas, em dezembro, o cálculo era de que o Corinthians terminaria o ano com déficit de R$ 144,8 milhões.
Assim, os críticos dizem que num ano com avaliação inicial de que haverá déficit, a marca negativa, em tese, pode ser ainda maior. Outra reclamação é de que o orçamento não pode prever gastos maiores do que as receitas.
O adiamento da votação do orçamento também foi causado porque o conselho de orientação aprovou o documento antes de o conselho fiscal dar um parecer sobre ele. Depois disso, o órgão de fiscalização reprovou o relatório.
A versão revisada do orçamento corintiano deve ser votada no próximo dia 10.
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