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Como anda o "caso Ronaldinho Gaúcho"?

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29/03/2020 11h19

Achou estranho que o caso  "Ronaldinho Gaúcho" desapareceu em meio ao noticiário sobre o avanço do novo coronavírus? Neste post, o blog atualiza a situação do ex-jogador do Barcelona e de seu irmão, Assis, que seguem presos no Paraguai por portarem e usarem documentos paraguaios falsos para entrar no país.

Com o endurecimento das regras de isolamento social no Paraguai, a Justiça local trabalha em regime de urgência. Isso limita os pedidos que os advogados dos brasileiros podem fazer na tentativa de apelar novamente contra as prisões preventivas de ambos.

Os defensores dos irmãos esperam receber uma notificação informando que foi concluída a perícia nos celulares deles.

O Ministério Público não estipulou um prazo para o trabalho ser finalizado. Porém, a defesa trabalha com no máximo 15 dias a partir de 17 de março, quando a perícia foi iniciada.

Procurado pelo blog, Osmar Legal, um dos promotores responsáveis pelo caso, não respondeu às mensagens sobre os exames nos aparelhos.

Os advogados de Ronaldinho e Assis têm demonstrado tranquilidade neste momento. O discurso é de confiança de que os dois serão colocados em liberdade depois da conclusão das perícias.

Eles afirmam que não serão encontradas mensagens que indiquem participação de ambos em outros crimes ou algum vínculo com pessoas suspeitas de outros delitos.

Um dos argumentos da Justiça para manter as prisões preventivas é a necessidade de investigar se eles estão envolvidos em outras ações criminosas. Lavagem de dinheiro é uma das possibilidades levantadas pelas autoridades paraguaias.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.