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Perícia em celulares é peça-chave contra prisão preventiva de Ronaldinho

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14/03/2020 08h16

A perícia nos celulares de Ronaldinho e Assis, que estão em poder do Ministério Público do Paraguai, se tornou peça-chave para o fim da prisão preventiva de ambos.

O MP bate na tecla de que eles podem estar envolvidos em outros crimes, além do porte e uso de documentos públicos paraguaios falsos. E que por isso é preciso que sigam em prisão preventiva para evitar o risco de fuga ou de que atrapalhem as investigações.

Se nada suspeito for encontrado nas mensagens telefônicas e caso a ligação com outros investigados, como a empresária Dalia López, for rasa como dizem os ex-jogadores, o Ministério Público perde força para manter sua decisão.

Os próprios promotores responsáveis pelo caso já indicaram que podem mudar de opinião em relação a prisão preventiva se as investigações não caminharem para o envolvimento dos brasileiros em outras atividades criminosas. A maior suspeita em relação a outros envolvidos está relacionada à lavagem de dinheiro.

Nesta sexta (13), a justiça negou novo pedido da defesa para derrubar a prisão preventiva, que pode durar até seis meses.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.