Ministério prevê ter dados preliminares sobre cloroquina em duas semanas
ESPECIAL COVID-19
Em boletim divulgado nesta segunda (6), o Ministério da Saúde calcula que em duas semanas terá informações preliminares mais precisas sobre a eficiência do uso da cloroquina no tratamento da Covid-19.
"No momento, não há vacina para proteger contra COVID-19 e nem medicamentos aprovados para tratamento. Medicamentos como a cloroquina associada à azitromicina apresentam importante potencial. No entanto, são necessárias mais duas semanas para recebimento de resultados preliminares de segurança e eficácia do uso deste protocolo para uso ampliado. No entanto, o uso compassivo está sendo adotado amplamente por critério clínico", afirma trecho do documento.
A explicação foi dada para justificar a importância do distanciamento social no combate ao avanço do novo coronavírus.
A cloroquina é eficiente no tratamento de malária. Já a azitromicina é usada para combater doenças respiratórias.
O presidente Jair Bolsonaro tem citado com entusiasmo a cloroquina como possível arma contra o novo coronavírus.
Também nesta segunda, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que foi levado a uma sala no Palácio do Planalto para ouvir pedidos de dois médicos para que endossasse um protocolo sobre o uso da cloroquina. Ele afirmou que não assinou e recomendou que os interessados procurassem a Secretaria de Ciência e Tecnologia da pasta, além de debaterem o tema com entidades da classe médica.
Segundo Mandetta, a tentativa ocorreu depois de reunião do presidente com seus ministros. Antes do encontro havia dúvidas sobre a permanência de Mandetta na pasta por causa dos ataques de Bolsonaro a ele.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.