Conheça os detalhes do pedido de suspensão de Palmeiras x Fla
O Sindicato dos Empregados em Clubes, Estabelecimentos de Cultura Física, Desportos e Similares do Estado do Rio de Janeiro (Sindeclubes) recorreu à Justiça do Trabalho, junto ao plantão, para tentar impedir que a partida entre Palmeiras e Flamengo, no Allianz Parque, aconteça neste domingo (27). Após a publicação do post, foi divulgada decisão da Justiça que suspendeu a partida.
Abaixo, você confere os detalhes do pedido que provocou a suspensão.
A entidade pediu "concessão de tutela de urgência de natureza antecipada "inaudita altera parte" para que o jogo aconteça "em outra data, futura, após o fim do surto de covid-19" no Flamengo. O adiamento é solicitado "até que todos os
empregados do 2º réu (Flamengo) que participaram da viagem ao Equador cumpram a necessária
quarentena determinada pelas autoridades de saúde".
CBF e o clube da Gávea aparecem como reclamados na ação. Porém, o pedido é o mesmo que o rubro-negro já fez sem sucesso para confederação e STJD: adiar a partida por conta do grande número de infectados.
Em tese, se o Flamengo for ouvido, concordará com o autor da ação, possivelmente dando força ao argumento.
O fato de o pedido ser de natureza "altera parte" permite, se for o caso, que a decisão seja tomada sem as outras partes serem ouvidas por conta da urgência da situação.
No entanto, o blog apurou que a CBF já sabe do caso e vai se manifestar. O sindicado pediu que confederação e Flamengo sejam notificados por telefone ou aplicativo de mensagem.
"Tal circunstância (quantidade de pessoas infectadas) evidencia que o vírus está potencialmente ativo dentre os empregados do departamento de futebol do Clube de Regatas do Flamengo, razão por que o sindicato autor entende que não existem as mínimas condições de, com segurança, haver a realização da partida do próximo domingo (27.09.2020), em virtude do elevado risco de contágio generalizado", afirma a entidade na ação.
Para sustentar sua tese, o Sindeclubes usa, entre outros documentos, laudo assinado pela médica Sylvia Pavan Rodrigues de Paula, que atestou o laudo apresentado pelo Flamengo ao STJD. O órgão rejeitou o pedido de adiamento.
Vale lembrar que a FIFA determina às entidades nacionais que punam clubes que recorram à Justiça comum. Entre advogados da área, há a avaliação de que a punição também pode ocorrer se houver entendimento de que terceiros foram usados para driblar o veto.
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