'Dono' de desconhecido reforço corintiano lucrou com a venda de Jucilei
A venda de Jucilei para o Anzhi, da Rússia, se transformou numa caixa-preta no Corinthians. O presidente Andrés Sanchez se recusou a revelar os detalhes da operação a um conselheiro que fez o pedido por escrito. Agora o caso pode parar na Comissão de Ética do Conselho Deliberativo. O blog apurou os detalhes da operação. Confira.
Fatias – O Corinthians precisava pagar R$ 2 milhões para comprar 50% dos direitos econômicos de Jucilei, bem antes de ele ser vendido. Não tinha dinheiro. Então, pediu para que o empresário Beto Rappa, ex-dirigente do Paulista de Jundiaí, bancasse a operação.
Segundo a assessoria de imprensa de Andrés, o clube não colocou dinheiro e ficou com 15%. Beto pagaria mais caro se fosse diretamente no Corinthians-PR, dono da parte restante. O agente também tem participação nos direitos do desconhecido volante Nenê Bonilha, recém-contratado pelo Corinthians. Segundo a assessoria do cartola corintiano, as operações não têm ligação. E Nenê foi contratado por ser um jogador de grande potencial. O clube vai ficar com 40% de seus direitos.
Venda – Jucilei foi vendido por 10 milhões de euros. O agente Giuliano Bertolucci tem direito a 1 milhão de euros como intermediário. A comissão será dividida proporcionalmente entre as partes. A quantia será descontada dos valores que cada um vai receber.
O Corinthians vai ficar com 1.350.000 euros. A metade do montante da venda chegou nesta quinta. O clube russo deu uma carta de crédito no valor restante. Os compradores terão que pagar daqui a um ano. Rappa investiu R$ 2 milhões e vai receber 3 milhões de euros.
As queixas de conselheiros – O clube ficou com muito pouco dinheiro. Reclamam que os conselheiros ficaram sabendo pela imprensa que o Corinthians não tinha 50% dos direitos de Jucilei. E queriam conhecer o empresário comprador, até então misterioso. Suspeitam que Kia Joorabchian esteja na negociação.
A resposta da diretoria – O Corinthians não botou a mão no bolso para ter Jucilei, portanto, foi um bom negócio. Mesmo assim, tentará convencer o time paranaense a lhe dar uma fatia maior. Sustenta que negociações como essas são naturais no futebol brasileiro. E que Kia não participou. Reclama de atques pré-eleitorais.
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