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Liquidação do C13 começa com fim de escritório no RS e corte superior a R$ 4 mi

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22/08/2011 13h00

A comissão que cuida da liquidação do Clube dos 13 determinou um corte superior a 50% nas despesas atuais da entidade. A primeira medida foi a ordem para que seja fechado o escritório de Porto Alegre, terra do presidente da associação, Fábio Koff.

Prestadores de serviços também serão dispensados como parte do aperto de cintos. O corte será superior a R$ 4 milhões. O orçamento de 2011 previa receitas de R$ 8 milhões e gastos no mesmo valor.

Se continuar aberto no ano que vem, o C13 não deverá arrecadar mais do que R$ 2 milhões, isso porque não negocia mais o contrato de transmissão dos jogos do Brasileirão. O fechamento imediato da entidade tornou-se complexo principalmente por causa de dívidas bancárias que ela avalizou a pedido dos clubes. O combinado agora é que cada devedor procure o banco que fez o empréstimo para renegociar o débito e desvinculá-lo do C13.

Enquanto o Clube dos 13 definha gradualmente, a discussão sobre a criação de uma nova liga segue congelada. Passada a guerra pelas fatias do dinheiro da Globo, os cartolas pouco falam sobre o assunto.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.