Fielzão de olho em estatal
Perrone
01/09/2010 17h52
Os envolvidos no projeto do futuro estádio corintiano dão como certo que, se faltarem pretendentes, uma empresa estatal vai comprar o direito de dar seu nome à arena. O raciocínio é simples: o presidente Lula aconselhou a construtora Odebrechet a entrar no negócio argumentando que certamente o clube encontraria quem pagasse cerca de R$ 350 milhões para batizar a arena. Para os responsáveis pela operação ficou implícito que, em caso de dificuldades, Lula está disposto a ajudar a encontrar entre as empresas estatais um patrocinador.
Apesar de o Corinthians negar o envolvimento do presidente, Lula disse publicamente que resolveria o problema do estádio de São Paulo. O Comitê Organizador da Copa de 2014 (COL), informalmente dá como certo que o Fielzão será o palco da abertura do Mundial. Considera R$ 180 milhões, verba necessária para a ampliação do estádio, dinheiro de troco. Ainda mais para quem tem um aliado de tanto prestígio como Lula.
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Crédito: Divulgação
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.