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Novo round de Santos x Sonda

Perrone

30/10/2010 13h00

O Santos está cada vez mais em rota de colisão com a DIS, empresa do Grupo Sonda e parceira do clube nos direitos econômicos de muitos jogadores, como Neymar e Ganso.

O novo problema é uma dívida que a empresa alega existir referente à venda do volante Wesley para o Werder Bremen. Dona de 25% dos direitos econômicos do jogador, a DIS ainda não recebeu a sua parte, cerca de 2,5 milhões de euros.

Os cartolas santistas avaliam que a empresa pagou pouco pelas fatias de atletas que comprou durante a gestão de Marcelo Teixeira. Querem tentar convencê-la a aceitar menos do que o combinado. Mas há um contrato assinado.

A relação entre as duas partes começou a azedar quando Luiz Alvaro Ribeiro assumiu a presidência do Santos e tentou renegociar os contratos, diminuindo a participação da DIS nos direitos ou fazendo a parceira pagar parte dos salários dos jogadores. Não conseguiu.

Recentemente, o cartola tentou tirar os empresários do grupo da negociação de um novo contrato com Ganso. Também não deu certo.

A crise entre Santos e Sonda serve de alerta para os demais clubes, que se acostumaram a vender direitos de jogadores das categorias de base para pagar despesas como salários de atletas e  funcionários. Na hora do sufoco, é um grande negócio. Mas, se o jogador é vendido, o dinheiro que já foi torrado faz falta. Principalmente se foi gasto pela diretoria anterior.

No caso santista, há uma peculiaridade que apimenta mais a disputa entre as duas partes. Ao mesmo tempo em que se desentende com a DIS, o clube estimula a compra de direitos por parte de um fundo que tem entre os investidores sócios do clube e colaboradores da diretoria.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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