A Traffic ainda não bateu o martelo para o aluguel do naming right da arena Palestra Itália para a Unimed, mas o Palmeiras já pensa em antecipar o dinheiro. Os cartolas têm pressa pra a conclusão da negociação, pois acreditam que ela pode gerar recursos para contratações.

Os dirigentes avaliam que poderão usar o contrato como garantia para levantar dinheiro em bancos. Nos primeiros cinco anos, o clube terá direito a 5% das receitas geradas pela negociação do nome do estádio. O restante fica com a WTorre. A Traffic também tem direito a uma comissão. A cada cinco anos, a participação do Palmeiras dobra.

Assim, se a Unimed fizer um contrato por cinco anos, por exemplo, o clube pode tentar um empréstimo bancário no valor que teria para receber nesse período todo ou em parte dele. Daria o contrato como garantia. Dessa forma, teria grana para contratar.

Um dos problemas para o negócio ser fechado é a exigência do Banco do Brasil de que o contrato seja com a Unimed Seguros, que tem ativos. Eles seriam usados como garantia no empréstimo que a instituição financeira fará para a WTorre tocar a obra. Mas a empresa quer divulgar a Unimed Saúde, que não tem ativos para garantir o empréstimo, segundo dirigentes palmeirenses.