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Palmeiras avalia Alecsandro, Viatri, Dagoberto e Borges: caros demais

Perrone

12/02/2011 12h53

É extensa a lista de atacantes que o Palmeiras analisou nos últimos dias. Porém, nenhum negócio evoluiu até agora porque os jogadores são considerados caros demais para o clube.

Viatri, do Boca Juniors, foi um dos poucos casos em que o alviverde foi além de fazer contas e analisar o atleta com a comissão técnica. Sondou a possibilidade de trazê-lo a um custo baixo. Mas ficou desanimado ao ouvir que teria que comprar seus direitos por cerca de US$ 12 milhões.

O clube também ficou desapontado após conversar com empresários sobre Borges, do Grêmio, Alecsandro, do Inter, e o são-paulino Dagoberto. Avaliou que independentemente dos gastos para tirar os jogadores de seus times, não teria dinheiro para pagar os salários.

O cenário ideal para os palmeirenses é contratar um atacante que ganhe R$ 80 mil por mês.  Todos os nomes brasileiros analisados recebem pelo menos o dobro.

O agente argentino Gustavo Arribas sugeriu alguns jogadores de seus país. Também não despertaram muito interesse.

A solução pode estar em empresas dispostas a levar um atacante para o Palestra. Investidores já deram sinal verde. Só que o clube precisa apresentar jogadores que se encaixem no perfil dessas empresas: mais jovens do que os cogitados. Uma alternativa é dar porcentagens de atletas em troca do dinheiro.

Mesmo com a ajuda de um parceiro, o Palmeiras precisará pagar os salários do reforço. E isso volta a limitar o universo de atacantes. Para ter um pouco de fôlego financeiro, a diretoria deve intensificar a dispensa de atletas que não vão ser aproveitados, como Wendel.

 Só que nesse caso o problema é que quem ganha um bom salário no Palmeiras não quer sair. Segundo os cartolas, Wendel não aceita ir para o São Caetano, mesmo com sua remuneração mantida. O Palmeiras pagaria parte do salário.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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