Proposta russa para Roberto Carlos é de 7 milhões de euros por ano
Perrone
10/02/2011 17h04
O interesse de um clube russo em Roberto Carlos já foi bem além de uma simples sondagem. O jogador sabe quanto ganhará se aceitar o negócio: 7 milhões de euros por ano. São cerca de R$ 15,9 milhões.
No Corinthians, ele recebe aproximadamente R$ 5,2 milhões anuais. A enorme diferença justificaria o desejo de se transferir do atleta até mesmo se ele ainda estivesse em lua-de-mel com a torcida corintiana.
Roberto aguarda Andrés Sanchez retornar da Europa para discutir o assunto. Como Fabiano Farah, agente do lateral e de Ronaldo, tem bom relacionamento com o presidente, a negociação não será difícil, desde que haja o acerto do jogador com os russos. O atleta deve exigir que a equipe apresente garantias de que pode bancar seus salários.
No ponto de vista do Corinthians, a negociação seria positiva para aliviar os cofres do clube, após o adeus à Libertadores e aos ganhos que ela proporcionaria. Em campo, Tite perderia um jogador experiente, mas que havia tempos não demonstrava o apetite ofensivo que um lateral deve ter.
Para a mesma posição, o treinador conta com o experiente Fábio Santos e o jovem Macelo Oliveira, que tem feito por merecer a titularidade.
Para Roberto Carlos, além da chance de aumentar ainda mais o patrimônio no apagar das luzes de sua carreira, a mudança significaria distância da ala hostil da torcida, que não vai engolir nunca a sua ausência no segundo jogo contra o Tolima. Desfalque até hoje mal explicado pelo lateral e por Tite.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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