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Racha no futebol brasileiro tem até suspeita de grampo

Perrone

25/02/2011 23h48

A tentativa de implosão do Clube dos 13 e a briga pelo contrato de transmissão do Campeonato Brasileiro se transformaram numa guerra com direito a diversas armas. Confira:

Grampo telefônico – Cartolas envolvidos na disputa suspeitam que seus celulares e até telefones de clubes e federações estão grampeados. Segundo eles, isso explicaria o motivo parra dirigentes saberem de decisões de seus colegas antes de elas serem anunciadas. E justificaria também o fato de detalhes de uma entrevista dada por um dos cartolas ter chegado aos ouvidos de dirigentes antes de ela ser publicada.

Jornalismo investigativo – Desde que a disputa esquentou, adversários do corintiano Andrés Sanchez têm sido procurados por equipes de reportagem da Record. Quase todos os rivais políticos dele já foram ouvidos.

Livro aberto –  Está valendo jogar no ventilador os podres do adversário. Andrés falou da dívida que o Clube dos 13 teria. Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG, disse sobre um pedido de empréstimo que o Flamengo teria feito, no valor de R$ 8 milhões, dias antes de romper com o C13.

Telefone sem fio  – Quem já decidiu negociar sem o C13 fala em conseguir da Globo um valor maior do que aquele que espera receber. Isso quando a conversa é com um cartola que não rompeu com a entidade. É uma forma de tentar convencer o indeciso a mudar de lado.

Lobistas – Presidentes de federações e pelo menos um treinador são usados por cartolas para tentar fazer a cabeça de quem não escolheu uma direção.

Papo reto –  Faz muito tempo que Globo e Record falam separadamente com os clubes. As emissoras já têm uma boa noção de quanto os principais clubes esperam receber. E os cartolas também sabem quanto cada uma está disposta a pagar.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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