Dissidentes do C13 dizem que Globo já tem 12 clubes; Inter pode ser o próximo
Perrone
16/03/2011 22h05
Pelas contas de cartolas dissidentes do Clube dos 13, a Globo já assegurou o direito de transmitir jogos de 12 times nas próximas edições do Campeonato Brasileiro. Segundo os mesmos dirigentes, a maioria acertou verbalmente e deve assinar contrato até segunda. O Inter, da base aliada da entidade, pode ser o 13º.
Veja a situação de cada um em relação ao contrato com a Globo:
Grêmio – Foi o primeiro a anunciar que assinou contrato. Afirmou ter fechado por quatro anos. Tradicionalmente, os acordos eram negociados por três temporadas.
Corinthians – Já está praticamente fechado com a emissora. Está acertando os últimos detalhes. Deve alcançar a meta de arrecadar mais do que R$ 100 milhões.
Flamengo – Os presidentes dos conselhos do clube se reuniram nesta quarta e deram aval para a diretoria avançar na negociação com a Globo. Verbalmente, já está tudo definido. Vai receber tanto quanto o Corinthians.
Botafogo, Vasco e Fluminense – Junto com o Flamengo, negociaram a estrutura do contrato com a Globo. Individualmente, cada um cuidou de sua parte financeira. Todos já acertaram de boca com a emissora.
Palmeiras – Ouviu a proposta e gostou. Por uma questão formal, o presidente Arnaldo Tirone vai ouvir o seu Conselho de Orientação e Fiscalização. Deve assinar em seguida.
Santos e Cruzeiro – Segundo os líderes da dissidência, os dois clubes também já entraram em acordo com a Globo.
Coritiba – Foi fortemente pressionado por dirigentes do C13 para não deixar a negociação comandada pela entidade. Mas também já tem um acordo com a Globo, segundo os líderes do movimento. Assim como Vitória e Goiás.
Inter – Teve uma reunião nesta quarta com a Globo. A expectativa dos dissidentes é a de que ele se junte à turma até segunda.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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