Clube dos 13 ainda dá chance para Rede TV validar contrato
Perrone
04/05/2011 16h44
A notificação enviada pelo Clube dos 13 para a Rede TV! ainda oferece à emissora a opção de firmar contrato com a entidade. O documento foi enviado pela cúpula da associação, sem ser analisado pelos times dissidentes.
Os clubes rebeldes souberam na reunião desta terça-feira que o comunicado já tinha sido endereçado à Rede TV!. Não gostaram quando tiveram conhecimento do conteúdo. Preparam outra carta mais clara, decretando a nulidade do contrato para a transmissão do Brasileirão, firmado pelo C13. Não querem brechas.
Na verdade, a carta enviada pela associação é uma resposta a um questionamento que havia sido feito pela emissora. A Rede TV! não recebeu um documento que declare o contrato inválido.
A notificação diz que a partir do recebimento dela começa a contar o prazo para a emissora dizer se tem interesse em tornar o contrato válido. Isso apesar de o C13 não ter cumprido a promessa de conseguir a assinatura dos 20 clubes. Uma cláusula do contrato dá o direito à TV de aceitar o acordo mesmo sem essas assinaturas.
A notificação também registra que a Rede TV! não entregou no prazo exigido as garantias pedidas. E que para validar o contrato a emissora precisaria apresentá-las e ainda dar o valor combinado como sinal. O blog tentou entrar em contato com o departamento jurídico do C13 mas as ligações não foram atendidas. Veja a seguir a notificação na íntegra (clique nela para visualizar melhor).
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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