Fracasso de bons moços reforça aposta corintiana em baladeiros e polêmicos
Perrone
20/05/2011 12h53
A chegada de Emerson gerou divergências nos bastidores do Parque São Jorge. Conselheiros corintianos consideraram arriscada a contratação do atacante, que saiu do Fluminense após a polêmica do bonde do Mengão sem freio.
Eles reclamam que Andrés Sanchez colocou mais uma bomba-relógio no clube. A outra seria Adriano. Porém, os aliados do presidente afirmam que não foi por acaso. Contam que o cartola gosta de jogadores baladeiros e de personalidade forte.
Em defesa do presidente, alguns diretores dizem que ele ficou traumatizado com apostas em bons moços que não jogaram nada. Casos de Souza, Danilo e Acosta.
Por outro lado, o dirigente virou amigo pessoal de boêmios polêmicos, como Ronaldo e Roberto Carlos. Isso reforçou seu prazer em ver no elenco atletas com quem tem afinidade.
Apesar das polêmicas, Emerson foi uma boa contratação. O Corinthians soube aproveitar uma situação de mercado para trazer um jogador de qualidade. Agora contará a habilidade da diretoria e do treinador para manter a bomba-relógio desativada.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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