Por abertura, Prefeitura pode bancar ampliação provisória do Itaquerão
Perrone
03/05/2011 07h48
A Fifa já aprovou a ampliação provisória do futuro estádio do Corinthians visando a abertura da Copa de 2014. Falta definir quem pagará a conta. E a prefeitura de São Paulo estuda arcar com os gastos.
Na administração municipal, a operação é vista como um investimento para a cidade. E não como um aporte de verba num bem privado. Isso porque a abertura geraria mais receitas para São Paulo. Ao mesmo tempo, a arquibancada provisória seria retirada depois da Copa.
A prefeitura ainda não sabe quanto gastaria. Mas, se assumir a responsabilidade terá também que cuidar da estrutura na área provisória. Serão necessários banheiros e lanchonetes temporários. Estudos sobre as opções de arquibancadas disponíveis no mercado estão sendo feitos pela prefeitura. Depois de a primeira versão do post ser publicada, um dirigente corintiano me disse acreditar que a chance maior é de o governo estadual bancar a operação.
Para atender à Fifa, a estrutura não pode ser tubular. Deve ser usado um modelo metálico. Outra exigência é que seja imperceptível a diferença entre a área temporária e a definitiva.
Uma estrutura provisória também foi sugerida pelo São Paulo para transformar o Morumbi em abertura da Copa. Ela levaria o anel intermediário do estádio até perto do gramado. A área inferior, repleta de camarotes, seria anulada durante a Copa.
Na ocasião, porém, a Fifa não aprovou a solução. Alegou que teve experiências negativas com esse tipo de estrutura. Mas na Cidade do Cabo, na Copa da África, uma arquibancada removível foi usada sem problemas. A federação elogiou a iniciativa corintiana. Disse ser melhor do que construir uma arena maior do que o necessário para atender à demanda da cidade.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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