Interlagos ensina torcedor a usar banheiro, mas deixa faltar água
Perrone
26/11/2011 06h00
O evento faz parte da elite do esporte mundial. Mas pelo menos um dos banheiros destinados ao público que pagou mais de R$ 400 pelo ingresso lembra a precariedade da maioria dos estádios brasileiros.
No primeiro dia de treinos do GP Brasil de F-1, pouco mais de cinco horas de uso foram suficientes para acabar com a água do banheiro do Setor A, o segundo mais barato de Interlagos.
Ao mesmo tempo em que não cuidaram bem do local, os organizadores deixaram claro esperar por um público sem o mínimo de educação. Ou haveria outra explicação para terem espalhado cartazes pedindo para ninguém urinar na pia ou no chão?
Nem parece que o país está perto de receber a próxima Copa do Mundo e uma Olimpíada.
Avisos colocados acima da pia de banheiro em Interlagos
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.