Briga entre Kléber e Palmeiras por direitos trabalhistas atrasa registro pelo Grêmio
Perrone
16/12/2011 10h51
O contrato de Kléber com o Palmeiras ainda não foi rescindido. O jogador já pode cobrar 15 dias de salário em dezembro, apesar de não ter mais trabalhado pelo clube. O alviverde teria que desembolsar cerca de R$ 140 mil sem usar o atacante.
Mas o Gladiador não tem interesse em receber do Palmeiras. Prefere que o mês de dezembro seja pago pelo Grêmio. Em Porto Alegre, ele ganhará cerca de R$ 600 mil, praticamente o dobro do que recebia no Palestra Itália.
Além de Kléber, o time gaúcho também tem pressa pra regularizar sua situação. Quer registrá-lo logo para a próxima temporada. Mas existe um impasse. Kléber se recusa a assinar que pediu demissão. Por outro lado, o alviverde não aceita admitir que demitiu o Gladiador.
Se assumir que dispensou o atacante, o alviverde terá que pagar entre R$ 150 mil e R$ 200 mil relativos a diretos trabalhistas, como multa referente ao FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
Há quem diga que Kléber está mais preocupado com sua imagem do que com dinheiro. Assinar que pediu demissão seria recuar em sua versão sobre a briga com Felipão. O atleta sempre alegou que queria ficar no clube, mas foi dispensado pelo técnico.
Os advogados se encontram nesta sexta em busca de uma solução.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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