Impasse em renovação de Tite tem jeito de armadilha
Perrone
13/12/2011 07h15
Uma parte da diretoria corintiana passou o Brasileiro defendendo a dispensa de Tite, mesmo em caso de título.
E a fórmula sugerida era oferecer um reajuste mínimo na renovação. Seria grande a chance de o treinador recusar a oferta e pedir para sair.
Tite se antecipou e espalhou que não seria exigente. Parecia vacinado contra armadilhas. Mas algo deu errado.
E a maneira como Andrés Sanchez fritou o técnico durante o programa "Bem Amigos" deixa a sensação de que Tite caiu numa arapuca armada para degolá-lo.
A declaração de Andrés sobre ser uma afronta ao país pagar R$ 700 mil a um técnico é um sinal de que a história esá mesmo mal contada. E gastar os tubos com Tevez não seria uma afronta? E Andrés não esperava gordos pedidos de aumento após pintar o Corinthians como o mais rico do Brasil?
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.