Guerra das cervejas motiva oposição corintiana
Perrone
30/01/2012 11h53
A oposição corintiana usa a recente guerra das cervejas no Parque São Jorge para conquistar votos. Os associados se rebelaram contra a venda de uma única marca no clube, a Sol, da Heineken, com quem a diretoria firmou contrato. Os opositores abraçaram a causa e outras marcas acabaram sendo liberadas.
O grupo que apoia o candidato Paulo Garcia na eleição de fevereiro trata o episódio como um "case". Argumenta com os sócios-eleitores que unidos venceram a situação para terem o direito de beber a cerveja que preferem. Sinal de que a mesma união pode derrotar o situacionista Mário Gobbi nas urnas.
A situação desdenha. Alega que se trata de uma nova tentativa da oposição surfar em ações da diretoria, como a construção do CT e as obras do estádio. Ignora a pressão oposicionista pela venda de outras cervejas no clube.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.