Necessidade de pagar R$ 4,8 milhões de luvas a Neymar pressiona Santos
Perrone
08/02/2012 06h00
Em março, o Santos terá seu batismo de fogo neste ano em relação ao novo acordo com Neymar. No próximo mês vence a parcela inicial do parcelamento de R$ 4,8 milhões em luvas para o atacante.
São quatro prestações trimestrais de R$ 1,2 milhão, sem contar os salários do craque. Um frio na barriga incomoda dirigentes do clube, que passa por uma aperto financeiro. Prova da época de vacas magras foi dada com o fechamento dos times feminino e de futsal.
Na Vila Belmiro, pagar Neymar em dia é prioridade. E a pressão para não atrasar as parcelas joga a favor do Porto. O clube português tenta convencer o Santos a vender sua parte nos direitos federativos de Ganso na metade do ano.
A negociação seria suficiente para garantir o pagamento integral das luvas de Neymar. Ainda sobraria dinheiro.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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