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Mico em embarque de beque corintiano gera críticas ao gerente Edu e a planejamento

Perrone

01/05/2012 06h00

O ex-volante Edu, gerente de futebol do Corinthians, voltou a ser alvo de críticas no Parque São Jorge. A senha para conselheiros atacarem seu trabalho foi o problema com a documentação do zagueiro Marquinhos no embarque para o Equador.

O gerente foi responsabilizado por oposicionistas pelo fato de o jogador só poder embarcar nesta terça, um dia depois dos colegas. Isso porque se apresentou sem autorização dos pais para viajar desacompanhado, já que tem 17 anos.

A oposição retomou uma antiga queixa. Alega que Edu ganha o mesmo salário de quando era jogador e que só assumiu o posto por ser amigo de Andrés Sanchez. O ex-presidente era diretor das categorias de base quando o atual gerente começou a carreira no clube.

Afirmam que a bobeada com Marquinhos demonstra que Edu não está preparado para a função. Conselheiros alegam que com o seu salário seria possível pagar pelo menos três profissionais. Avaliam que ele ganha mais de R$ 120 mil mensais e já pediram detalhes de seu contrato à diretoria, quando Andrés ainda era o presidente. Dizem que não obtiveram resposta.

"Se estou na presidência, demito o gerente remunerado na mesma hora. Se bem que precisamos lembrar que é obrigação do presidente, do vice e do diretor de futebol não deixar erros assim acontecerem. A Libertadores é a prioridade do Corinthians, então o presidente deveria acompanhar tudo relativo a ela de perto", disse Osmar Stábilie, um dos líderes da oposição, ao ser questionado sobre o tema pelo blog.

Por sua vez, Edu responde que as funções no clube são divididas por departamentos, mas quando há um erro todos assumem a falha.

O gerente não considera o incidente grave, isso porque, segundo ele, Marquinhos foi escalado para treinar no Brasil, após perder, o voo e que treinará normalmente no Equador com os colegas antes do jogo contra o Emelec, na quarta.

Mas o imbróglio envolvendo Marquinhos também gerou críticas ao planejamento do time na Libertadores. Conselheiros que votaram em Mário Gobbi também reclamam. Dizem que o elenco está desequilibrado, com excesso de jogadores no meio-campo e carência na zaga, setor prejudicado pelas contusões de Paulo André e Wallace. Tanto que a equipe correu o risco de ficar sem beque na reserva por causa do problema com Marquinhos.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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