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Elano sente fritura e revê decisão de não deixar o Santos

Perrone

19/06/2012 18h57

Em baixa com torcedores, cartolas e com o técnico Muricy Ramalho, Elano chega ao segundo jogo das semifinais (provavelmente na reserva) como o jogador santista mais pressionado. É criticado por não justificar receber por volta de R$ 500 mil mensais.

E o meia acusa a pressão. Segundo pessoas próximas ao atleta, ele sentiu a fritura e agora diz aos amigos que está aberto a propostas de outros clubes, após ter recusado as que já apareceram. Atlético Mineiro e um time da China são os clubes que fizeram sondagens, mas não despertaram o interesse de Elano. Se fizerem uma nova carga, algo pouco provável no caso do Galo, terão mais chances.

Apesar de não reclamar publicamente, Elano sente que o ambiente é hostil a ele na Vila Belmiro, de acordo com os relatos de quem bate papo como jogador. Há também um desgosto com Muricy Ramalho, que colocou Borges em seu lugar já no intervalo do primeiro jogo da semifinal. Na linguagem dos boleiros, fazer substituição no intervalo é "queimar" o jogador que sai.

A seu favor, Elano tem o fato de ter comparecido mais no ataque do que Neymar e Borges. Fez três finalizações (duas certas) contra nenhuma de Neymar em 90 minutos e duas de seus substituto, segundo o Datafolha.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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