Estreia brasileira ressalta falhas do São Paulo com Oscar, Hulk e Lucas
Perrone
26/07/2012 17h35
Dispensado das categorias de base do São Paulo, Hulk deixou sua marca na apertada vitória da seleção olímpica sobre o Egito ao cruzar para Neymar marcar o terceiro gol brasileiro.
Um brilhareco, se comparado com o brilho intenso de Oscar, que os são-paulinos perderam para uma parceria formada por empresários e pelo Inter. O novo jogador do Chelsea mostrou classe como garçom nos dois primeiros gols do time de Mano, quando o jogo estava uma moleza.
Lucas, que o São Paulo (ainda) não vendeu, apesar de o Manchester United oferecer mais por ele do que o Chelsea pagou por Oscar, assistiu a tudo do banco de reservas, de onde terá dificuldade para se afastar.
Nesse cenário, a estreia olímpica da seleção terminou com a certeza de que os cartolas do Chelsea estão vibrando com a contratação de Oscar. Enquanto os são-paulinos devem estar ainda mais arrependidos por já não terem dito sim ao United.
Claro, os 3 a 2 deixaram também a desconfiança de que o torcedor brasileiro vai sofrer com um time irregular. Como o Corinthians dos tempos de Mano, que era atraído perigosamente para a defesa quando o jogo parecia ganho.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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