Fla quer cerca de 10 mi de euros de patrocínio da Volkswagen para trazer Diego
Perrone
10/07/2012 18h28
O Flamengo espera que a Volkswagen faça nesta quarta uma nova oferta para patrocinar a camisa rubro-negra na operação que colocaria Diego na Gávea.
A primeira rodada de negociações não deu certo porque uma ala da diretoria do Fla entrou em atrito com a corrente que topava pagar 3 milhões de euros de salário para Diego durante um ano. Prevaleceu o argumento de que o Fla não conseguiria o dinheiro.
Pela engenharia financeira inicial, a Volkswagen pagaria metade dos vencimentos do jogador em troca de estampar sua marca na camisa do Fla, que bancaria o restante. Diego viria para ganhar 6 milhões de euros por ano, mesma quantia que recebe no time alemão, bancado pela montadora.
Nessa operação, o Fla receberia 3 milhões de euros por 12 meses de patrocínio e repassaria o dinheiro para o jogador como parte de seus salários. Por causa da resistência interna, a oferta da Volks foi rejeitada, e o clube pediu que ela fizesse uma nova proposta.
A expectativa na Gávea é de que a empresa aceite pagar pelo menos cerca de 10 milhões euros por um ano de patrocínio. Assim, o clube pagaria Diego e ainda sobrariam 4 milhões de euros. Os mais otimistas acham que a empresa pode chegar a 12 milhões de euros. Este blogueiro não acredita em valores tão altos.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.