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Medalhas no judô reforçam política brasileira de bancar esporte com dinheiro público

Perrone

28/07/2012 12h27

 

As medalhas de Sarah Menezes (ouro) e Felipe Kitadai (bronze) no judô em Londres são frutos da polêmica política esportiva escolhida pelo Brasil: o investimento de dinheiro público na formação de atletas.

De acordo com o site do Ministério do Esporte, a campeã recebe ao menos R$ 3.100 mensais pelo programa bolsa-atleta na categoria olímpica. É a segunda maior ajuda. A primeira é para a categoria pódio, que oferece até R$ 15 mil mensais.

Kitadai, por sua vez, ganha um mínimo de R$ 1.850 mil por mês do governo como bolsista na categoria internacional.

O judô brasileiro é um dos principais exemplos da escolha governamental, feita  sem uma recomendável consulta popular. São dez bolsistas na delegação olímpica. E a confederação é patrocinada pela Infraero, além de contar com dinheiro da Lei de Incentivo ao esporte.

O bom desempenho dos judocas nacionais no início da Olimpíada é um alento para quem se acostumou a ver os programas do Ministério do Esporte envolvidos em acusações de mau uso do dinheiro público. Um exemplo de que pode dar certo.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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