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Vitórias com sustos não asseguram emprego de Mano

Perrone

29/07/2012 12h53

 Mano Menezes certamente está otimista em relação às chances de medalha de ouro. Seu time não encanta coletivamente, mas conquistou diante de Belarus a segunda vitória olímpica e mostra força para ser campeão.

Em situações normais seria o suficiente para o treinador garantir seu emprego. Mas não é o caso. O roteiro seguido pelo Brasil na Inglaterra é um prato cheio para os críticos de Mano. A eventual conquista do ouro com sobressaltos será interpretada como indício de que o Brasil está no caminho errado rumo à Copa-14. Nesse cenário, Mano terá sua cabeça pedida por aliados de José Maria Marin. Pelo menos, esse é o discurso adotado por eles antes mesmo de a competição começar.

Assim, o comandante do time nacional vive uma situação curiosa. Tem a confiança de estar montando um time competitivo e que vai crescer durante a Olimpíada. Ao mesmo tempo, porém, engorda seus detratores, que reclamam por já não assistirem a um time pronto desde o início dos Jogos Olímpicos.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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