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Conselheiros do Santos aumentam pressão para presidente só liberar Ganso se receber R$ 53 milhões

Perrone

12/09/2012 17h30

Na semana considerada decisiva para o futuro de Ganso, conselheiros do Santos fazem pressão para o presidente do clube só liberar o jogador se for depositado o valor integral da multa: R$ 53 milhões.

Nas redes sociais, membros do Conselho Deliberativo afirmam que se Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro aceitar só os R$ 23,8 milhões equivalentes à fatia do Santos, o cartola terá "faltado com a verdade". Isso porque na última reunião do conselho ele assegurou que neste ano Ganso só sai da Vila Belmiro se o valor da multa for depositado. E que não haveria negociação.

Os líderes do movimento pelos R$ 53 milhões argumentam que aceitar R$ 23,8 milhões é negociar, assim Laor, como é conhecido o presidente, estaria ferindo o regimento interno do Santos por mentir ao conselho. Como forma de pressão, prometem buscar no estatuto maneiras de punir o presidente, se isso acontecer. 

Na primeira tentativa do São Paulo de levar o craque, a diretoria santista respondeu que queria apenas a sua parte. Depois, passou a pedir o valor integral. E agora indica que aceita só os R$ 23,8 milhões.

A pressão pode ser explicada pelo temor dos conselheiros de ver Paulo Henrique arrebentar defendendo o rival.

Do outro lado, São Paulo e DIS, detentora de 55% dos direitos, descartam depositar os R$ 55 milhões. O time da capital acha o valor fora da realidade. E a empresa não quer correr o risco de enfrentar uma nova briga jurídica com o Santos. Cartolas alvinegros afirmam que podem alegar na Justiça que multa não tem nada a ver com direitos econômicos, por isso fariam jus a 100% da quantia.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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