Ganha força lobby por Narciso no Palmeiras, mas interino depende de vitória sobre Corinthians
Perrone
16/09/2012 08h35
Cresceu no Palmeiras o lobby por Narciso, treinador interino no clássico deste domingo com o Corinthians. Mas para o projeto andar é necessária uma vitória no Pacaembu.
Os cartolas favoráveis a sua manutenção afirmam que Narciso é o exemplo de superação que os jogadores precisam para se inspirar em busca de uma reviravolta no Brasileirão. O ex-volante venceu a leucemia.
Para apostar em Narciso, a diretoria também alega que ele tem afinidade com os atletas e que entende como poucos no clube a linguagem dos jogadores. Atuou com Marcos Assunção, o que garante um bom trânsito no elenco.
"Todo técnico começou um dia. E ele está começando agora. Estamos trabalhando alguns nomes. Se ganharmos do Corinthians, podemos esperar mais uns cinco dias para definir o treinador. O time pode ganhar outra, e o Narciso ir se firmando", afirmou ao blog Roberto Frizzo, vice de futebol.
O apoio a Narciso não é o mesmo em relação a Libertadores. "Hoje, seria uma temeridade pensar nele como o técnico para uma competição tão difícil. Mas também, ele pode mostrar uma desenvoltura tática que supere a falta de experiência", falou Frizzo.
Vencer um clássico sempre é uma missão difícil. Porém, cartolas palmeirenses se apegam a uma superstição para dizer que Narciso conseguirá superar esse obstáculo. Acreditam que quem está pior sempre vence o Palmeiras x Corinthians.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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