Assunção aceita ganhar menos no Santos do que pediu ao Palmeiras
Perrone
09/01/2013 16h04
Na ocasião, o empresário explicou que a pedida valia só para o Palmeiras, pois a importância do volante em outro elenco poderia ser diferente. Em outras palavras, Assunção por muitas vezes carregou o piano sozinho no Palmeiras, no entendimento de seu estafe. No Santos, por exemplo, a chance de isso acontecer é menor.
De acordo com cartolas palmeirenses, o veterano não aceitava ganhar menos de R$ 300 mil no Palestra Itália. Embutida na pedida estava a "recompensa" que Assunção acreditava merecer pelo trabalho realizado até então. No Santos ou em outro lar, no entanto, ele recomeça do zero, sem créditos. Isso justifica a pedida menor.
A negociação com o time do litoral ainda está no início, mas o alvinegro já tem prioridade na contratação. O empresário não irá conversar com outros clubes até o jogador resolver se vai ser parceiro de Neymar e Montillo.
Assunção estuda a primeira proposta entregue pelo clube, considerada complexa por incluir uma variação de valores de acordo com métodos adotados pelos santistas. Não há prazo estipulado para a definição.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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