Grêmio contesta versão palmeirense sobre negociação de Barcos
Perrone
20/02/2013 14h26
Segundo a diretoria do Grêmio, o clube gaúcho não tem obrigação de enviar um quinto jogador para o Palmeiras, caso Marcelo Moreno não se acerte com o time paulista. Os gaúchos também contestam a versão palmeirense de que o tricolor daria R$ 2,5 milhões para compensar a eventual desistência de Moreno. Afirmam que não há obrigatoriedade de compensação financeira.
No Palmeiras a informação é de que um memorando de intenções assegura a compensação caso Moreno não se transfira.
Ao blog, alto dirigente gremista disse que para seu clube a operação está praticamente encerrada. Espera apenas o Palmeiras definir de qual jogador quer parte dos direitos econômicos. Isso sem a necessidade de o atleta escolhido se transferir para o alviverde. Por essa versão, o Grêmio não vai mexer um dedo para colocar mais um boleiro no Palestra Itália.
A assessoria de imprensa do Palmeiras, procurada pelo blog, disse apenas que a posição oficial já foi dada pelo clube.
A falta de uma compensação pela recusa de Moreno joga mais óleo na fritura de José Carlos Brunoro por parte de conselheiros palmeirenses. Eles reclamam que o cartola remunerado foi amador ao liberar o atleta sem oficializar o acerto com todos os atletas gremistas.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
Sobre o Blog
Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.