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Inter corre risco de ser acionado por ex-parceira DIS, que cobra dívida milionária

Perrone

18/02/2013 10h20

O Internacional corre risco de ser acionado na Justiça pela DIS, braço esportivo  do Grupo Sonda por conta de uma antiga dívida. O blog apurou que Delcir Sonda, dono da empresa e torcedor colorado, tem sido orientado por integrantes de seu estafe a cobrar o débito judicialmente.

Ex-parceira do clube, a empresa acredita ser credora em cerca de R$ 8 milhões. Apesar de sua preferência pelo Inter, Delcir decidiu deixar de investir no clube após a venda de Juan, no final de 2011. A DIS alega ter direito a 30% da negociação e que nada recebeu.

Sem o parceiro, o Inter  perdeu poder de fogo para contratar. Dedé, que interessava ao clube, teve 55% de seus direitos comprados recentemente pela DIS, mas a empresa tentou levar o zagueiro vascaíno para o Corinthians.

Ganso também interessava ao Colorado, mas foi parar no São Paulo por vontade da empresa, dona de parte de seus direitos.

Procurado pelo blog, o presidente do Inter, Giovanni Luigi, afirmou que não se manifestaria sobre o assunto. "Só respondo para o Delcir, que respeito muito. Essas outas pessoas da empresa são comissionadas e ficam fazendo intrigas. Não vou responder para elas", declarou o cartola.

"Desconheço esse valor de R$ 8 milhões. Quando deixei o clube a dívida era de dois milhões", afirmou  Vitório Pífero, ex-presidente do Inter.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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