Presidente do Palmeiras diz em reunião que chance de Kléber retornar é remota; agente nega negociação
Perrone
19/02/2013 06h00
Em reunião na noite desta segunda, o presidente do Palmeiras disse ser remota a chance de Kléber voltar ao clube. A afirmação foi feita durante sessão do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização).
A declaração se tratou de resposta ao ex-presidente Carlos Bernardo Facchina Nunes. O ex-dirigente falou que não poderia dormir com a dúvida sobre o possível retorno do Gladiador.
Nobre admitiu a negociação, porém, declarou na reunião que o atleta quer um contrato de cinco anos para ganhar R$ 500 mil mensais. As condições dificultam o retorno. Já Pepe Dioguardi, procurador do atleta, disse ao blog que não conversou com nenhum clube. E que só fará isso se o Grêmio indicar um time para ele conversar.
O empresário afirmou também ter a indicação de que a diretoria gremista não quer se desfazer do jogador. Além disso, segundo ele, Kléber está feliz no clube e em Porto Alegre, onde comprou uma casa recentemente.
Por sua vez, membros do COF deixaram claro na reunião que não gostam da ideia de Kléber voltar ganhando um salário tão alto depois de Barcos ser negociado com o Grêmio justamente por problemas financeiros. Parte dos "cofistas" não queria nem que o nome dele fosse aceito pela diretoria.
O Gladiador viria para completar a troca com os gremistas. Em Porto Alegre, ele recebe R$ 650 mil mensais. A informação no Palmeiras é de que o jogador aceitaria ganhar menos em troca de um contrato mais longo. Ele tem ainda quatro anos de compromisso com o Grêmio. Contudo, Pepe diz não exisitr esse interesse.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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