Fifa "caça" grupo de Ricardo Teixeira e intimida Marin
Perrone
30/04/2013 08h34
Com a renúncia de João Havelange ao cargo de ex-presidente de honra da Fifa, a entidade tira do mapa mais um cartola ligado a Ricardo Teixeira. Nicolas Leoz, ex-presidente Conmebol, também não aguentou a pressão feita por Joseph Blatter e renunciou na semana passada.
O mesmo havia acontecido com o ex-presidente da CBF. Todos caíram acusados de envolvimento no escândalo de corrupção envolvendo a empresa ISL.
Julio Grondona, presidente da Associação Argentina de Futebol, é um dos poucos amigos de Teixeira que sobreviveram no poder. Passou a ser a bola da vez.
As pressões sobre o grupo do brasileiro começaram depois que ele se desentendeu com o presidente da Fifa numa briga por poder. O caso ISL veio a calhar.
José Maria Marin, também não agrada ao chefão da Fifa. Além de ser aliado de Teixeira, vive criando situações constrangedoras para a entidade.
O estafe do presidente da CBF não tem dúvidas de que Blatter também quer sua saída. Por isso, o brasileiro é aconselhado a não tentar assumir o cargo de presidente da Sul-Americana. Seria atrair mais tiros vindos da CBF.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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