Andrés acerta previsão, e diretoria do Santos tenta evitar "linchamento" com venda de Neymar
Perrone
24/05/2013 06h00
Ainda falta aproximadamente um ano para o final do contrato do atacante, mas Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro e seu estafe já sentem a pressão prevista por Andrés.
"Não vamos poder sair na rua se o Neymar for embora de graça". Essa é a frase mais ouvida recentemente na Vila Belmiro. Por mais que fosse óbvia a projeção feita pelo ex-presidente corintiano, a ficha demorou a cair em Santos. Só agora a maior parte dos conselheiros, diretores e torcedores entendeu o drama.
Mas, da mesma forma que temem ser hostilizados caso Neymar fique livre, os dirigentes santistas se preocupam com a revolta dos torcedores caso o atacante saia por um valor considerado baixo.
Para azar da diretoria, é quase impossível medir quantos milhões a permanência do camisa 11 rendeu a mais para o alvinegro. Fica difícil para o torcedor calcular o que seria um valor justo para compensar a saída.
Por isso, os santistas levam ao limite a briga com o Barcelona. É uma questão de irritar menos o seu torcedor.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.