Tristeza de Ganso desafia futuro técnico do São Paulo
Perrone
07/07/2013 08h58
Em seus primeiros dias no São Paulo Ganso festejava ter encontrado a felicidade perdida nos tempos de Santos. Mas a alegria durou pouco.
A dificuldade em voltar ao auge e o fato de ainda não virar ídolo no novo clube fizeram rarear a sensação de bem-estar. Depois de ser substituído no clássico contra o Corinthians, gente que conhece o meia de longa data viu o mesmo Ganso da época da Vila Belmiro, transbordando tristeza.
A diferença é que a gora não há atritos entre investidores e diretoria para culpar por seus maus momentos. Problema para o futuro treinador são-paulino administrar.
Uma das justificativas para a demissão de Ney Franco foi o fato de ele não ter feito jogadores de alto nível, como Ganso, renderem o que sabem. Desistir de recuperar o ex-santista seria admitir que o clube investiu mal. Por isso, a conta fica com quem estiver treinando o time.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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