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Corintianos temem retaliações da Conmebol por causa de Andrés

Perrone

08/09/2013 09h45

 

Existe o temor de parte dos dirigentes do Corinthians de que as relações do clube com a Conmebol piorem ainda mais após o evento organizado por Andrés Sanchez na última quarta.

A posição oficial da diretoria é de que o clube não participou da organização da reunião da última quarta em que foram feitos protestos contra as cotas pagas pelas atuações na Libertadores.  Apenas cedeu o espaço para Andrés. Isso apesar de Roberto de Andrade, vice de futebol, ter participado. O presidente Mário Gobbi  também esteve lá, mas ficou por pouco tempo.

Assim, pelo menos por enquanto, o alvinegro não se coloca na posição de confrontar a confederação. O receio de alguns dos cartolas é de que a Conmebol  passe a ver o Corinthians como líder do movimento. E que o clube sofra retaliações, como não ter pedidos atendidos ou sofrer punições rigorosas em eventuais julgamentos.

Neste ano, os corintianos já reclamaram da punição de jogar com portões fechados aplicada pela entidade, após o envolvimento de seus torcedores na morte do boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada.

Houve também muita chiadeira por causa da eliminação na Libertadores, diante do Boca, com erro de arbitragem.  Esses episódios já tinham estremecido a relação do clube brasileiro com a confederação.

Numa ação preventiva, já se fala no Parque São Jorge que o evento não pode ser considerado um movimento de clubes contra a Conmebol. Deve ser encarado como um encontro de dirigentes com um dono de TV interessado em pagar mais para transmitir a Libertadores.

Andrés não foi ouvido porque não fala com o blog.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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