Corinthians tem acerto verbal com Mano
Perrone
14/11/2013 15h54
A diretoria do Corinthians acertou verbalmente a contratação de Mano Menezes. O contrato, porém, ainda não foi assinado. E a cúpula do clube tentava manter o acordo em sigilo.
A ideia dos dirigentes é anunciar o novo treinador logo depois da última rodada do Brasileirão. Caso se confirme o retorno de Mano, o ex-comandante da seleção irá ganhar menos do que Tite. Desde o início das conversas, os cartolas deixaram claro para Menezes que os vencimentos do técnico atual foram turbinados por seguidas conquistas. Assim, seu substituto terá que começar de um patamar mais baixo.
Há pelo menos uma semana, a informação de que Mano foi escolhido pela direção para 2014 chegou à comissão técnica pela boca de gente de fora do clube. Houve desconforto geral. Por isso, há quem acredite no Parque São Jorge que Tite possa pedir para sair antes do término do Brasileiro, agora que a equipe se afastou de vez da zona de rebaixamento. A saída antecipada deixaria os dirigentes mais a vontade para montar o time de 2014.
Tite também já havia sinalizado que preferia não renovar contrato. Toda a comissão técnica atual está descontente com o processo de fritura que sofreu durante os últimos meses, coincidindo com o período de desemprego de Mano.
A assessoria de imprensa de Corinthians não atendeu ao blog. Assim como Carlos Leite, empresário do ex-treinador da seleção. Já assessoria de Tite disse desconhecer o assunto.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.